02 novembro 2011

Receitas Literárias... Ops! Culinárias.



Tem uma coisa engraçada que eu tenho visto em alguns sites e blogs de literatura por aí. As pessoas ao invés de prosa e poesia, publicam receitas de comidas... isso mesmo, a culinária impera em todos os lugares ultimamente, legal, né?
Não importa se o assunto está no lugar certo na verdade, e isso é fácil de ver, porque as pessoas confundem tudo e mais um pouco nesse atual mundão de Deus.
Vejam que publicam verdadeiros tratados eróticos em lugares que cá entre nós, não são os mais corretos para tal, fora que nem é erotismo ou sensualidade dentro de um contexto, é pornografia da mais barata, nojenta e tosca que existe. Uma coisa impulsionada por doença mental ou sei lá o que.
Mas isso é assim, cada um faz o que quer nesse mundo de hoje, já que usam e abusam do direito da liberdade de expressão como desculpa imbecil. Liberdade vira libertinagem e a coisa vira um pandemônio, sem falso moralismo da minha parte.
Daqui a pouco a mulherada vai à missa de biquíni fio dental e pede para o cara do lado passar protetor solar nos seios e no bumbum enquanto o padre fala sobre ajudar ao irmão, vamos ao shopping de pijama sem cueca, enfim, está tudo liberado geral e dane-se todo mundo.
Só não liberam cultura, educação, saúde e bom senso, mas o que não presta vale, e é incentivado pela imprensa sensacionalista e pelos socialmente desviados de plantão que proliferam nessa sociedade “moderna”.
Mas voltando às receitas... não sou bom de cozinha nem um pouco, mas como esse blog deixou de ser de literatura, vou arriscar nadar nessa praia sem o menor constrangimento, pois pesquisei para isso.

Vamos à receita do dia, ou da noite, sei lá... Lápis e papel na mão gente!
- Pegue 4 ovos, leite à gosto, farinha de trigo, açúcar e segure uma pitada de sal entre seus dedos previamente lavados.
- Misture tudo numa tigela de vidro transparente, tomando o cuidado de separar as claras dos ovos que você deve bater em neve e deixar reservadas ao lado, portanto coloque só as gemas na mistura e as cascas você pode jogar no lixo quando quiser (aqui ninguém obriga você a nada).
- Esmague tudo com as mãos até formar uma massa consistente... sove-a com gosto, da mesma maneira que faria com algumas pessoas que você conheça e não suporte.
Depois de ter a massa pronta (você decide se está ou não – “Liberdade de Expressão”) coloque-a numa forma e ligue o forno em 200 graus Celcius, ou 280, ou 360, depende do quanto você queira se queimar.

- Agora é o momento crucial... pense bem no que você quer ler, ou melhor, comer, e mande tudo para dentro do forno, porque é assim, essa massa pode fazer qualquer tipo de pão que você imaginar, pode fazer bolos, poemas, crônicas, contos e tortas das mais variadas, enfim, vai sair assado do forno o que você pensou em fazer.
Não se esqueça de enfiar um palito de vez em quando na massa e olhar para ele decididamente para ver sei lá que. Se o palito gritar, você pode desligar tudo e se deliciar.
É assim que acontece em alguns blogs e sites por aí, enfiam de tudo lá dentro, mas o nomeiam com classe com um título nada a ver com o conteúdo, enfim é aquilo. Você escolhe o sabor da bagaça.
Cada um faz o que quer e o que gosta e fim de conversa, só lamento que aplaudam o que não presta ou o que é absolutamente inútil.
Ah! Esqueci... tem a clara em neve. Essa você pode usar para decorar a sua árvore de Natal em casa ou no escritório ou colocar para enfeitar o cursor do seu blog em Dezembro... fica caindo aquela nevezinha branca quando a gente o coloca sobre um link qualquer ou simplesmente mexe o mouse na tela. Show, né?

Renato Baptista


3 comentários:

ONG ALERTA disse...

Cada um faz o seu melhor...beijo Lisette.

Renato Baptista disse...

Oi Lisette...

Obrigado pelo comentário especial...infelizmente você tem toda a razão do mundo.
Por isso que eu disse que cada um faz o que quer e fim!
Mas o mais engraçado são os disfarces... montar blog de poesia com outras intenções é engraçado... aí que a coisa pega... mas aqui temos apenas um texto que mostra um pensamento, e como eu também disse: Não se julga nada nem ninguém.

Valeu amiga pela observação... agradeço a sua visita.

Abração*

Rosalina Herai disse...

Foi muito bom visitar seu blog, adorei. E pensar que quase deixei a receita do pastel de palmito para o nosso amigo poeta e sua neta lá na Casa da Poesia.Você deve ter me odiado,rsrsr.
Bjus meu amigo.
Rosalina