Bijuterias
tilintando
Brincos anelados
Que dançam a cada
passo
E o anel de pedra
negra
Abençoado por Ogum
Forte, lindo,
valente
Ela vem caminhando
Largando a bolsa
na mesa
Olhar fixo de
paixão
Saudade saindo
pelos poros
E sinto sua pele
me chamando
Pele macia como
nunca vi
Vestida de amor
Nua em gesto
E as bocas se
encontram
Em abraço perfeito
Os olhos se
reviram, se fecham
Perfumes se
misturam
E rasgamos a
vontade
Aquela bandida,
querida
Que mora dentro da
gente
E que deita na
cama
E desarruma os
lençóis
Começa a música...
Renato Baptista