Confraternização ou a solidão da leitura...
Simplesmente não se deve envolver-se em solidão quando se adentra os caminhos que as linhas dos livros impõem. Cada palavra, cada letra é capaz de abraçar e de fazer o carinho que se espera do saber esperado.
Solidão não é assim, tão doce e graciosa, tão eloqüente e abrangente, tão compensadora. Perpetua-se o silêncio, esse sim, quando se atropela os ensinamentos que são tão gratuitamente oferecidos. Depende de cada um, apenas saber absorver e vivenciar aquele momento.
E na verdade, esse silêncio leva à interiorização e ao desprendimento, à total oração interna onde há o encontro e a realização enquanto se compreeende as pautas colocadas.
Definitivamente, solidão não existe quando os personagens das histórias desfilam ante os olhos e proporcionam emoções que fazem pensar, e o leitor compactua e brilha com todos eles, tornando-se coadjuvante ativo naquele momento tão perfeito.
Livros são devaneios, são tratados onde a interpretação é o que deve persistir. Se alguém se entrega à solidão ante o ditame tão proferido de que “Penso, logo existo”, e não consegue imaginar que uma pedra existe e que definitivamente não pensa, acredita-se que para essa pessoa, seu mundo é realmente de solidão absoluta enraizada na falta de interpretação crônica.
E daí a confraternização, onde mãos se tocam, corações batem juntos e se abraçam, formam a mais completa parábola da relação humana. E nesses momentos fluem palavras, versos, tristezas e alegrias que os livros despertaram, qua a vida reservou, e assim, entre a confraternização e a revolução que o tema despertou, forma-se uma expressão de vida.
Há momento para tudo, para aprender, para respeitar, para amar, para sorrir e até mesmo para que nos encontremos na nossa solidão para que possamos aprender as verdades da vida e ainda, para que possamos transmití-las aos nossos semelhantes nos momentos sublimes de confraternização e entrega.
Perdão aos intimistas e aos que propõem o simples definitivo do credo. Cada dia que o nascer do sol anuncia é feito para ser vivido intensamente, mas por sua vez, como se não houvesse amanhã. Solitário por momentos ou em grupo desta ou daquela vez, o saber viver é o que conta.
Antes, cada amigo ou cada amor sentido fizesse parte integrante e ativa dos capítulos dos livros que se perpetuam.
Com certeza eles fazem, e solidão, com certeza, não cabe nesse compêndio.
Simplesmente não se deve envolver-se em solidão quando se adentra os caminhos que as linhas dos livros impõem. Cada palavra, cada letra é capaz de abraçar e de fazer o carinho que se espera do saber esperado.
Solidão não é assim, tão doce e graciosa, tão eloqüente e abrangente, tão compensadora. Perpetua-se o silêncio, esse sim, quando se atropela os ensinamentos que são tão gratuitamente oferecidos. Depende de cada um, apenas saber absorver e vivenciar aquele momento.
E na verdade, esse silêncio leva à interiorização e ao desprendimento, à total oração interna onde há o encontro e a realização enquanto se compreeende as pautas colocadas.
Definitivamente, solidão não existe quando os personagens das histórias desfilam ante os olhos e proporcionam emoções que fazem pensar, e o leitor compactua e brilha com todos eles, tornando-se coadjuvante ativo naquele momento tão perfeito.
Livros são devaneios, são tratados onde a interpretação é o que deve persistir. Se alguém se entrega à solidão ante o ditame tão proferido de que “Penso, logo existo”, e não consegue imaginar que uma pedra existe e que definitivamente não pensa, acredita-se que para essa pessoa, seu mundo é realmente de solidão absoluta enraizada na falta de interpretação crônica.
E daí a confraternização, onde mãos se tocam, corações batem juntos e se abraçam, formam a mais completa parábola da relação humana. E nesses momentos fluem palavras, versos, tristezas e alegrias que os livros despertaram, qua a vida reservou, e assim, entre a confraternização e a revolução que o tema despertou, forma-se uma expressão de vida.
Há momento para tudo, para aprender, para respeitar, para amar, para sorrir e até mesmo para que nos encontremos na nossa solidão para que possamos aprender as verdades da vida e ainda, para que possamos transmití-las aos nossos semelhantes nos momentos sublimes de confraternização e entrega.
Perdão aos intimistas e aos que propõem o simples definitivo do credo. Cada dia que o nascer do sol anuncia é feito para ser vivido intensamente, mas por sua vez, como se não houvesse amanhã. Solitário por momentos ou em grupo desta ou daquela vez, o saber viver é o que conta.
Antes, cada amigo ou cada amor sentido fizesse parte integrante e ativa dos capítulos dos livros que se perpetuam.
Com certeza eles fazem, e solidão, com certeza, não cabe nesse compêndio.
Renato Baptista
Direitos Reservados
2 comentários:
Oi, Renato! Adorei tua visita!
Grata! Agora, falando do teu texto, está aí uma questão bastante intrigante. Pois, devo confessar que amo a solidão, para ler, escrever, relaxar, pensar... Todavia, há momentos que essa mesma solidão que tanto prezo e procuro, faz com que eu me sinta muito triste. Então, acho que a solidão é boa, na medida certa. Tudo que é demais, faz mal. Penso que seja por aí... Um abração, amigo!
Tânia Regina Voigt
Linda forma de definir esse momento "solidão"...sublime momento de paz que podemos sim dividir, mas com quem o valorize.
Abraços
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