21 fevereiro 2011
14 fevereiro 2011
12 fevereiro 2011
Holografia
Holografia
Antes de anteontem pela manhã, depois de me contorcer para resgatar um dos pés dos meus chinelos, que insiste em dormir bem debaixo da minha cama, aliás, bem no meio dela, caprichadamente chutado noite após noite por alguém que não tem mais do que um metro e vinte de altura, caminhei meio que ainda sem rumo até o meu banheiro.
Após escovar meus dentes, sem deixar a tampa da pasta cair no ralinho da pia, lavei meu rosto, espalhafatosamente como de costume, lambuzando todo o espelho novamente.
Agora, já dois terços acordado, mirei tentando ver no espelho da verdade a minha matutina imagem virtual. Dependendo de quanto ele estivesse borrado, calcularia, ou o tamanho do trabalho que teria para secá-lo ou o porte da discussão que teria por não tê-lo feito.
As gotas, muitas, escorriam desgovernando minha visão, formando fios que cortavam meu rosto também molhado. Um caleidoscópio matinal me invadia e não me permitia nem me dar um bom dia.
Com a mente confusa, corri até a janela do quarto e a abri. Abri o espelho do mundo, o mundo real. Eu queria buscar minhas respostas.
A brisa entrou forte, encanada, preenchendo os espaços e cortando gelado o meu rosto ainda molhado.
Acordado e assustado, perguntei ao vento que ressecava meus olhos, qual era a diferença entre o real e o virtual. O vento sorriu soprando forte, despenteando-me ainda mais. Sorriu e gritou zunindo nos meus ouvidos : - Volte ao teu espelho, abra bem os teus olhos e contemple a tua imagem real... A que você sente. Diga o bom dia que faltou e saia pelo mundo virtual mostrando às pessoas que ele deve se tornar real de novo.
... Pena que não deu tempo de dizer ao vento que sou filho do mundo virtual, assim como você... E o espelho nesse meio tempo, quebrou-se.
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Renato Baptista
Antes de anteontem pela manhã, depois de me contorcer para resgatar um dos pés dos meus chinelos, que insiste em dormir bem debaixo da minha cama, aliás, bem no meio dela, caprichadamente chutado noite após noite por alguém que não tem mais do que um metro e vinte de altura, caminhei meio que ainda sem rumo até o meu banheiro.
Após escovar meus dentes, sem deixar a tampa da pasta cair no ralinho da pia, lavei meu rosto, espalhafatosamente como de costume, lambuzando todo o espelho novamente.
Agora, já dois terços acordado, mirei tentando ver no espelho da verdade a minha matutina imagem virtual. Dependendo de quanto ele estivesse borrado, calcularia, ou o tamanho do trabalho que teria para secá-lo ou o porte da discussão que teria por não tê-lo feito.
As gotas, muitas, escorriam desgovernando minha visão, formando fios que cortavam meu rosto também molhado. Um caleidoscópio matinal me invadia e não me permitia nem me dar um bom dia.
Com a mente confusa, corri até a janela do quarto e a abri. Abri o espelho do mundo, o mundo real. Eu queria buscar minhas respostas.
A brisa entrou forte, encanada, preenchendo os espaços e cortando gelado o meu rosto ainda molhado.
Acordado e assustado, perguntei ao vento que ressecava meus olhos, qual era a diferença entre o real e o virtual. O vento sorriu soprando forte, despenteando-me ainda mais. Sorriu e gritou zunindo nos meus ouvidos : - Volte ao teu espelho, abra bem os teus olhos e contemple a tua imagem real... A que você sente. Diga o bom dia que faltou e saia pelo mundo virtual mostrando às pessoas que ele deve se tornar real de novo.
... Pena que não deu tempo de dizer ao vento que sou filho do mundo virtual, assim como você... E o espelho nesse meio tempo, quebrou-se.
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Renato Baptista
01 fevereiro 2011
A NIKE só pode estar brincando!!!
A Nike desde que fechou contrato com CBF e outras Confederações de Futebol aí pelo mundo, sentou-se no trono e usa e abusa do direito de lançar camisas de péssimo gosto.
Chegam ao cúmulo de estabelecer um desenho padrão e usar "esse mesmo desenho" para todas as seleções que veste, alterando apenas as cores... já vimos isso em Copas do Mundo. É o cúmulo da falta de competência. Acho que quem desenha a camisa é o filho de um dos diretores de lá que aproveita um trabalhinho que fez na escola.
Agora foi lançada a camisa 2011 da nossa seleção desse jeito que se vê aí na foto. Um pano inteiro amarelo com um retângulo verde no meio do peito... e os caras ainda têm a pachorra de dizer que representa a pintura de antigos guerreiros que vão à batalha.
Tenham paciência, primeiro que futebol não é batalha e segundo que isso mais parece um esparadrapo que está cobrindo algum logotipo de patrocinador que não pagou a conta e não pode aparecer na TV. Coisa de time pobre que não tem como mandar fazer outra camisa.
O mais interessante é que os caras da CBF aceitam essa porcaria. ACEITAM!!! E no mínimo disseram que ficou lindo, porque aprovaram essa coisa horrenda e de mau gosto absoluto.
Foto: Gustavo Rotstein/globoesporte.com
Agora o toque sutil para quem acredita nas boas intenções da Nike... No verso da camisa, no lugar do distintivo tem um "canarinho" bordado. Seria o que isso? Mézinha?
Sabe para que serve isso? Para fazer cócegas no bico do peito do jogador que de tão irritado vai acabar errando até saída do meio de campo. Ridículo.
E tem quem reverencie uma coisa assim tão horrível, mas não são todos, porque se olharmos bem, existem camisas lindas de outras seleções. Bem desenhadas, com detalhes incríveis e corte bem feito.
Acho o seguinte, para fazer isso vamos adotar logo uma camisa como a da China, por exemplo. Parece uma camiseta Hering (a básica) vermelha, escrita "China"...ou seja serve para jogar e "fim". Cumpriu seu objetivo e depois do jogo o jogador a arremessa no balde para ser lavada e pronto.
Vai entender o que se passa na cabeça dessa Nike e pior, na cabeça dos tais da CBF.
Renato Baptista
Recebi o link desse vídeo de um amigo - BLOGARAGEM... vejam se não é sensacional!
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